“Duas cidades do Ceará terão segundo turno. Reivindicamos que não venha só a Força Nacional, mas todas as forças, para que ninguém esteja no dia da eleição coagindo eleitor ou fazendo boca de urna. Seja qual for o cidadão que pratique o ilícito eleitoral, deve ser penalizado. A dignidade das pessoas não se compra”, defendeu o parlamentar.
Outro ponto abordado pelo deputado foram as surpresas nos resultados das eleições em todo o Brasil. “Quem imaginava que Domingos Filho perderia em Tauá, com a boa administração feita pela prefeita e ainda apoiada por um grupo político forte? E no Rio, que mais de 50% dos eleitores não escolheu nenhum candidato? Isso só nos mostra que o modelo atual de fazer política não é mais aceito pela população”, avaliou.
Capitão Wagner afirmou que aceitará a vontade do povo de Fortaleza e contribuirá com o progresso da cidade, independente do resultado das eleições. “Estamos em uma das cidades mais pobres e desiguais do mundo, que precisa melhorar muito. Vou aceitar a vontade do povo, seja qual for, e unir forças para melhorar a situação”, declarou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) ressaltou que Fortaleza é uma cidade politizada e vai saber conduzir a votação da melhor forma, pois a maior preocupação deve ser com a qualidade de vida da população e a manutenção dos espaços públicos.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) lembrou que o pedido de reforço partiu de 15 juízes eleitorais, com o objetivo de assegurar a democracia. Já o deputado Audic Mota (PMDB) aconselhou o candidato a continuar o trabalho de campanha e apresentar as propostas para a cidade. “Hoje, a população não quer saber se o gestor fez algo, mas se ele fez bem feito”, comentou.
LA/GS