Laís Nunes também denunciou “ilícitos praticados durante a campanha”. Segundo ela, ocorreu uma série de atos criminosos, inclusive o assassinato de um vigia da cidade. “Os adversários chegaram a nos denunciar. Mas as investigações realizadas pelo Comando Tático Rural (Cotar) apuraram que a morte foi a mando de um presidiário, por acerto de contas no tráfico de drogas”, ressaltou.
A parlamentar informou ainda que a residência de uma correligionária de campanha foi incendiada e outro correligionário teve a casa alvejada por adversários. “Eles estavam desafiando até a Justiça para manter o poder, contra vontade do povo”, criticou.
Apesar dos incidentes, Laís Nunes asseverou ser defensora “intransigente da legalidade, realizando uma campanha de alto nível, levando propostas para resolver o problema administrativo”. Ela lembrou que, no desempenho de mandato estadual, tem se pautado por um “comportamento ético e sem denegrir ninguém”. A parlamentar também agradeceu o engajamento do ex-prefeito e ex-deputado Neto Nunes na campanha eleitoral.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) disse que a Assembleia perde com a saída da parlamentar, mas ganha a população de Icó. “Sai de uma campanha com muitos excessos, que não podem ser esquecidos, nem colocados debaixo do tapete, para que não se repita no futuro”, disse.
JS/GS