“A presidente chamou os senadores de golpistas e farsantes. Mas ela jamais poderia ter dito isso, já que os prazos dados pela comissão e todo o rito respeitou a Constituição Federal e ao regramento determinado pelo Supremo Tribunal Federal”, avisou.
O parlamentar avaliou também que se não fosse a parceria com o PMDB, o PT teria perdido a eleição. “O Temer de hoje é chamado de trapo golpista, e injúrias são atiradas por petistas que adotam um comportamento anti cidadão. Saber perder é democrático”, avaliou.
Na visão de Fernando Hugo, Dilma “não poderia se dar ao desplante de, através de seu advogado José Eduardo Cardozo, apresentar uma carta maltrapilha de conteúdo, esquizofrênica, que chama o impeachment de golpe”. Segundo o deputado, se tudo ocorreu dentro dos princípios constitucionais, com o aval do Supremo Tribunal Federal, não se poderia dizer que não obedece os princípios legais.
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) contestou o pronunciamento do parlamentar que nominou de “ grosseiro e deselegante”, porque atinge o PT, que tem, um legado enorme. “O governo do PMDB é um retrocesso golpista.”
O deputado Tomaz Holanda (PMDB) disse que a presidente não pode querer ensinar a governar, já que deixou o País quebrado e sem perspectiva de crescimento, que agora está sendo equilibrado por Temer e sua equipe. Ele criticou também o preço do feijão que hoje, segundo o parlamentar, está a R$ 15. O deputado Carlomano Marques (PMDB), por sua vez, observou que estão voltando as flores.
JS/AT