Segundo o parlamentar, o Ministério Público do Trabalho suspendeu o cadastramento do benefício, e muitos pescadores serão prejudicados. “O seguro foi suspenso antes de qualquer recebimento dos pescadores. Se o Ministério precisa fiscalizar, deve buscar os beneficiários e cadastrar, mas suspender o cadastramento vai prejudicar muitas famílias”, afirmou.
Odilon Aguiar salientou também a importância de aumentar o número das unidades no interior do Ceará para fazer a comercialização do milho em balcão. “É preciso que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) habilite os municípios que podem comercializar o milho, para que os agricultores não sejam prejudicados”, disse.
Segundo Odilon Aguiar, apenas os municípios de Maracanaú, Juazeiro do Norte, Russas, Senador Pompeu, Iguatu, Crateús, Sobral e Icó podem fazer a venda em balcão das sacas de milho. “Temos 184 municípios e enfrentamos uma seca muito grande, mas poucos são os locais que podem comercializar o milho”, observou.
O parlamentar pediu ao governador Camilo Santana e ao presidente da Assembleia, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), que se reúnam com o Ministério da Agricultura e representantes da causa para tentar solucionar o problema. “A saca de milho está a R$ 70, sendo comercializada em poucos pontos e prejudicando muitas famílias. Precisamos resolver esse problema, porque é triste a situação dos agricultores”, disse.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) observou que o presidente em exercício, Michel Temer, deveria tomar providências mais efetivas para solucionar os problemas dos agricultores no Ceará. “Mudou de presidente, mas não vejo mudança. Temer precisa se mexer e tomar alguma providência”, ressaltou.
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