“A extinção da Controladoria Geral da União põe fim a uma história construída com base na credibilidade e transparência de defesa do nosso patrimônio público. No caso dos ministérios, políticas públicas fundamentais deixarão de ser desenvolvidas para quem mais precisa”, opinou a parlamentar. Ela informou também que apresentará à Casa um requerimento para que o Legislativo se manifeste contra a extinção da Controladoria Geral da União.
Rachel Marques destacou ainda a repercussão na imprensa nacional e internacional do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Ela destacou artigo do jornal norte-americano New York Times ressaltando a inexistência de crimes praticados pela presidente que justificassem seu afastamento do cargo e o envolvimento em investigações de parlamentares que conduziram o processo de impeachment.
“Já nos nossos jornais vemos as seguidas recusas de mulheres que foram convidadas para assumir a Secretaria Nacional de Cultura e a suspensão de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil pelo Ministério da Educação (Fies). É um verdadeiro retrocesso”, afirmou a deputada.
Em aparte, o deputado Dr Santana (PT) disse que tem acompanhado a análise de economistas sobre as últimas decisões do presidente interino, ressaltando que sua política econômica estaria repetindo medidas erradas dos governos Lula e Dilma, sacrificando a classe trabalhadora com aumento nas contribuições e mantendo os lucros da classe empresarial.
Já a deputada Dra Silvana (PMDB) afirmou que o presidente interino Michel Temer nomeou uma equipe econômica formada por “super stars”, porém o País foi entregue falido pelo Partido dos Trabalhadores.
LA/CG