O ACPeds reúne pediatras e outros profissionais de saúde dedicados ao bem-estar e à saúde das crianças. No artigo, os especialistas alertam a classe política para que “rejeite políticas públicas que doutrinem as crianças nos conceitos de transexualidade e transgênero e aceitem como normal uma vida com uso de produtos químicos e intervenção cirúrgica.”

Dra. Silvana recomendou a leitura do artigo por parte dos parlamentares e se comprometeu a providenciar cópias para todos os deputados. “Várias vezes eu busquei suprimir (do Plano) os artigos que pautam LGBT como sendo um terceiro sexo ou uma representação maciça da sociedade, e defendi a transferência para os pais da responsabilidade de educar os filhos no que tange aos valores morais”, apontou.

Em aparte, o deputado Walter Cavalcante (PP) parabenizou a parlamentar pela coragem de se pronunciar sobre o tema. “Não tenho nenhum interesse em policiar ninguém, cada um tem a sua ideologia, mas as crianças são sagradas. O pai e a mãe têm que dar orientação, para que ela venha da família e não de pessoas de fora, que, muitas vezes, por ter sua ideologia formada, queiram passar algo para uma criança de quatro ou cinco anos”, afirmou.

Também em aparte, o deputado Tin Gomes (PHS), vice-presidente da Casa, informou que o projeto está em discussão desde fevereiro e já tem mais de 130 emendas. O parlamentar esclareceu a necessidade de aprovar o Plano em regime de urgência, para que o Estado não deixe de receber recursos do Governo Federal. “É preciso ter consciência disso. Nosso objetivo deve ser sempre buscar mais recursos financeiros para o estado do Ceará”, atestou.

Dra. Silvana se comprometeu a cobrar o Governo Federal, caso Michel Temer venha a assumir a Presidência do País, para o que Ceará não seja prejudicado nessa questão. Segundo a parlamentar, o atual momento político do País é de “uma virada de página”, não sendo necessários atropelos na hora de discutir o PEE.

FA/CG