O deputado disse que os Programas de Expansão e Melhoria da Assistência Especializada à Saúde do Ceará (Proexmaes I e II) foram debatidos com sua devida profundidade, e ressaltou as conquistas obtidas por meio do Proexmaes I.
Segundo ele, o Proexmaes I viabilizou a construção de hospitais regionais, Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e policlínicas por todo o Estado. “Com essas novas estruturas, milhares de atendimentos de média e baixa complexidade foram realizados por todo o Estado, além de possibilitar a expansão de atendimentos específicos, como a mamografia, em município como Caucaia e Baturité, por exemplo”, defendeu.
Carlos Felipe afirmou, entretanto, que o Proexmaes I não resolveu todos os problemas, e que foi diagnosticado que o Vale do Jaguaribe necessita também de um novo hospital para atender aquela região. “O Ceará passou por um processo de estagnação na rede de saúde por 20 anos, em que a rede pública não se expandiu, e a privada retrocedeu. Apenas no Governo Cid Gomes, quando 1.400 leitos privados foram extintos, o Estado voltou a expandir essa rede com a implantação de 1.100 novos leitos”, explicou.
Para ele, o Proexmaes II é de “fundamental importância para a continuação da expansão e manutenção da rede de saúde do Estado”.
O deputado Roberto Mesquita (PV) pontuou, em aparte, que o Hospital Regional do Cariri e as policlínicas construídas não foram frutos do Proexmaes I, e sim de “diversos empréstimos de todas as naturezas”. Segundo ele, somente o Hospital do Cariri custou em torno de R$ 220 milhões, enquanto o Proexmaes I se baseou em um empréstimo de, aproximadamente, R$ 200 milhões.
Mesquita criticou ainda a falta de conhecimento dos parlamentares quanto ao teor da mensagem. “Percebi que nenhum de nós aqui sabia exatamente do que o projeto tratava, então espero que as próximas mensagens venham para a AL mais ricas em detalhes”, disse.
PE/CG