O deputado elogiou a Justiça do Rio de Janeiro, que decidiu limitar a cobrança em 5% do valor do bilhete para remarcação ou cancelamento em primeira instância. O parlamentar pede que a ação seja feita também no Ceará. “A Justiça do nosso Estado pode se basear na decisão do Rio de Janeiro, mas cumprindo artigo 740 do Código Civil. Porque nós é que ficamos desprotegidos”, argumentou. O deputado pediu ainda a atuação da Comissão de Defesa do Consumidor, “no sentido de coibir esse abuso”.
Segundo Ely Aguiar, as empresas TAM e Azul são consideradas as que mais massacram o cliente. “É melhor rasgar e comprar outra”, disse.
A exploração não é apenas nas passagens, mas também no cafezinho dos aeroportos. “Os lucros chegam a 125%”, destacou. Ele citou que o “cafezinho puro com dois pingos de leite” pode custar R$ 8.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) endossou o pronunciamento, sobretudo em relação aos preços cobrados pelos serviços nos aeroportos “Dá vontade de levar uma merendeira. Paga-se muito. Às vezes, a mesma empresa tem no aeroporto e no shopping e verificamos preços diferentes”, assinalou.
LS/AT