Segundo o parlamentar, um dos grandes problemas enfrentados pela sociedade é a fragilidade ideológica dos partidos que a representam, e o clamor pela reforma política cobra a necessidade de se corrigirem distorções do modelo político atual.
“A reforma política desejada pelo povo passa pela redução da corrupção, do clientelismo, dos interesses privados e do domínio do capital econômico sobre o sistema político”, destacou Roseno.
O deputado lamentou ainda que o Congresso Nacional não tenha analisado propostas com mais de 600 assinaturas encaminhadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e mais outras 107 entidades, tratando, entre outros pontos, sobre a vedação do financiamento empresarial em campanhas.
“Trata-se de uma expressão da sociedade civil brasileira, que deseja uma reforma política com avanços e qualificação da nossa democracia, e é fundamental que essas propostas sejam analisadas”, salientou Roseno.
Em aparte, o deputado Welington Landim (Pros) criticou a condução do processo de votação da proposta no Plenário da Câmara. “Fiquei envergonhado e decepcionado pela forma como foi conduzida essa votação da reforma política, através de um debate chulo, sem consistência ideológica e sem pensar no povo brasileiro”, pontuou.
Também em aparte, o deputado Gony Arruda (PSD) considerou que, apesar de algumas imperfeições, como a questão do financiamento de campanha, o modelo político atual ainda é o melhor a ser adotado.
RG/JU