Carlos Matos disse que, ao tentar dar entrada no protocolo para instalação da CPI do Acquario Ceará, foi informado que já existiam três protocolos solicitados. O número máximo previsto pelo regimento interno é de duas CPIs ocorrendo simultaneamente. “Se, para mudar nome de rua, o assunto vem a Plenário, por que essas CPIs não vieram?”, questionou o deputado.
Na avaliação do parlamentar, a instalação da CPI do Acquario Ceará é de suma importância para investigar a viabilidade econômica e taxa de retorno da obra. “Temos que responder as principais questões que envolvem a construção desse aquário, pois a sociedade cearense está cobrando isso”, defendeu.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) sugeriu que fossem solicitadas informações concretas sobre essas outras CPIs. Já o deputado Capitão Wagner (PR) ressaltou a falta de informação sobre a instalação dessas comissões. “Nada consta no sistema de protocolos, tampouco a imprensa soube”, informou.
O deputado Audic Mota (PMDB) lembrou que qualquer protocolo de CPI deve estar registrado no protocolo digital, segundo o regimento interno. “Se não houve esse registro, é porque esse pedido não existe. Não houve nem menção na leitura no expediente”, afirmou.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) disse que, em nenhum momento, ouviu falar de CPI sendo instalada. “Nenhum deputado mencionou ter assinado nada”, comentou. O deputado Tomaz Holanda (PPS) também afirmou estar surpreso com a existência das outras três CPIs.
LA/GS