De acordo com o parlamentar, o Executivo municipal fez parceria para receber orientações já previstas no Código de Trânsito, como programa de educação dos motociclistas, para coibir o uso do álcool, para o gerenciamento de velocidade e a convivência pacífica entre motoristas e ciclistas. Ao todo, conforme salientou Capitão Wagner, são oito recomendações. “Isso é o óbvio. Está tudo previsto no Código de Trânsito”, pontuou.
Capitão Wagner observou ainda que o gerenciamento de velocidade, por exemplo, já é amplamente feito, com a presença de fotossensores em todos os bairros da cidade. “Infelizmente, as soluções já estão claras no Código de Trânsito. A prefeitura busca a solução do caviar, quando não faz nem o feijão com arroz”, assinalou.
O parlamentar também informou sobre sua participação em reunião com a comunidade de Parangaba, quando ouviu uma série de reclamações da população. Segundo o deputado, as pessoas reclamaram do abandono do bairro. “As solicitações foram as mais diversas. Até uma sinalização horizontal em uma rua movimentada, que não deveria ser alvo de demandas, foi reclamada pela população. A Prefeitura não tem a mínima competência para gerenciar o trânsito”, frisou.
De acordo com Capitão Wagner, o padre Eloy, da paróquia do bairro, comentou sobre o estado crítico do hospital Frotinha da Parangaba. O religioso disse que o diretor da instituição reclamou que não há papel nem para fazer um ofício. “O padre fez uma vaquinha no comércio para conseguir papel, nas casas comerciais. Foi construído um anexo no hospital, que não entrou em funcionamento por falta de equipamentos”, disse Wagner.
O parlamentar observou ainda que o mercado do bairro está completamente abandonado. “Só serve para abrigar criminosos e usuários de drogas. O prefeito prometeu a reforma, e, com dois anos e quatro meses de gestão, nada foi feito. Era um comércio pujante e hoje em dia está abandonado”, acrescentou.
De acordo com Capitão Wagner, um dos moradores disse que o bairro da Parangaba se transformou no paraíso dos bandidos. No período noturno, os usuários de drogas dormem no prédio do mercado abandonado.
Ainda na área de saúde, o deputado assinalou que dois postos do bairro não estão funcionando. “A Igreja Católica, que havia cedido o prédio onde funcionava um posto, pediu a devolução, porque a Prefeitura, além de não pagar o aluguel, ainda estava deixando o prédio se deteriorar”.
Também está abandonado, conforme salientou o deputado, o ginásio coberto de Parangaba. “A Prefeitura diz que não faltam recursos para investir no esporte. Porém, o ginásio está totalmente ocioso. Não há projeto de utilização do equipamento”, salientou.
JS/AT