Esse caso, conforme o deputado, oferece possibilidade de uma linha de investigação em razão de câmaras de segurança instaladas no local do crime. “A partir das imagens gravadas, há fortes indícios de quem seria os autores. Todavia, o que nos espanta é a falta de ação enérgica do aparato policial. O criminoso foi localizado, ouvido e simplesmente liberado. Uma pessoa dessa solta vai apagar qualquer resquício de provas que possa existir”, avaliou.
Para o parlamentar, é necessário mais empenho da Delegacia de Homicídios para encontrar a solução “desse e de tantos outros casos”. Audic Mota disse que é preciso levar para prisão preventiva o executor do crime e o mandante, para que esse caso vá a júri. “A vítima era uma pessoa querida pelos seus conterrâneos. A polícia, quando quer e tem estrutura, investiga e consegue desvendar o crime. Está faltando uma ação mais enérgica do aparato policial”, avaliou. O parlamentar ponderou que reeducar o criminoso é difícil, mas a punição também desencoraja outros atos criminosos.
De acordo com Audic Mota, a vítima havia passado o final de semana com os quatro filhos, mas poucos minutos depois foi alvo de facadas.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) se solidarizou com a família da vítima. “Não podemos entender isso como uma coisa comum e normal. A população fica se questionando se existe justiça. O que incomoda mais do que o crime é a impunidade do agressor”, assinalou.
O deputado Capitão Wagner (PR), também em aparte, disse que a polícia está fazendo a parte dela. Ele também reconheceu que a impunidade é a grande propulsora da violência no Ceará.
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