“Considero a questão da saúde pública como um problema crônico do País e observamos transtornos em todo o Brasil, com vários hospitais fechando suas portas e reduzindo a quantidade de leitos”, destacou Lucílvio.
De acordo com o deputado, apenas no Ceará, dez hospitais encerraram as atividades nos os últimos dez anos. Na avaliação de Lucílvio Girão, isso sobrecarrega unidades como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Instituto Dr. José Frota (IJF).
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) apontou o financiamento do SUS como algo a ser repensado. “Em um País que investe menos de 4% do PIB em saúde, é impossível fazer uma grande gestão. No Ceará, o ex-governador Cid Gomes construiu Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas, Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), mas os repasses federais não cresceram na mesma proporção”, lamentou o parlamentar.
Também em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) posicionou-se contrária a qualquer corte de investimentos para a área da saúde. “Vivemos um momento difícil para todas as casas parlamentares e para o Executivo, mas cortes nas áreas de saúde e educação não podem ser tolerados”, defendeu a peemedebista.
RG/GS