Ainda segundo Carlos Matos, a capacidade hídrica dos reservatórios do Estado chega apenas a 20%. Dos 150 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) do Estado, 125 estão com volume inferior a 30%, de acordo com relatório atualizado na quarta-feira (11/02).
“A construção de cisternas é um avanço importante, mas temos uma insuficiência de abastecimento e uma baixa qualidade da água. Portanto, é imperioso ampliar o número de carros-pipa. O parlamentar chamou atenção ainda para a qualidade da água, com a adoção de um programa de tratamento associado à ampliação da oferta.
Para Carlos Matos, o maior problema enfrentado pelo homem do campo talvez não seja as condições climáticas desfavoráveis, mas a descontinuidade das políticas públicas de enfrentamento aos efeitos da seca. “A descontinuidade das políticas públicas acaba impactando terrivelmente a vida das pessoas, seja na saúde, na falta do que beber e no consumo de água não potável. A seca desestrutura a produção que incrementa a renda familiar e aumenta o êxodo para as cidades, afetando a segurança e saúde urbanas”, pontuou o parlamentar.
RG/AT