“No Brasil, das 12 gerências que havia, apenas três irão funcionar. No Ceará, a gerência atendia também o Piauí e o processamento era feito em Recife. Serão agora apenas seis mesas de câmbio no País, e a do Ceará será localizada agora em Belo Horizonte. Três gerentes de negócios internacionais continuam aqui em Fortaleza e um irá atender o Piauí”, explicou.
O parlamentar destacou ainda que representantes de setores do comércio exterior se posicionaram contra a decisão do Banco do Brasil. Citou como exemlo o coordenador do Agropacto, Flavio Saboya, ressaltando que o problema traz algumas consequências negativas e atingirá a classe empresarial e industrial cearense, com o aumento de custos para as operações.
Sergio Aguiar citou também a opinião de Hernán Gonzalez, cuja empresa, a Brokfresh, comercializa por semana no Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte cerca de mil caixas de pera, e que entende que o fechamento da agência preocupa os empresários, que acabam perdendo uma oportunidade de negócio com a demora nas exportações.
O parlamentar ainda informou que instituições como o Sebrae e a Frutal também se posicionaram contra a decisão do Banco do Brasil. Em sua avaliação, o Ceará das oportunidades não pode ficar calado. “O fechamento da agência do Ceará exige uma ação mais efetiva de todos nós parlamentares. Vou propor um requerimento para encaminhar ao coordenador da nossa bancada em Brasília (Antonio Balhmann/Pros-CE), pedindo que Banco do Brasil possa rever essa decisão, pois vai prejudicar a produção”, pontuou Sérgio Aguiar.
Já o Secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Nelson Martins, disse que ele já havia enviado e-mail aos deputados federais e estaduais, e também ao atual e ao futuro governador do Ceará, informado sobre a extinção da unidade de comércio exterior do Banco no Ceará, pois acredita que a decisão foi política e pode ser revertida na esfera política.
DF/AT