Pinheiro observou que foi o Governo do PT o criador da maior rede de escolas técnicas da história, enquanto no de FHC era proibido abrir escolas técnicas. “Sou professor universitário e vi a universidade pública ser destruída na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Ele ainda tentou privatizar os bancos públicos e a Petrobrás, mas não conseguiu. A empresa Vale foi privatizada por um preço menor do que o dinheiro que a empresa tinha em caixa”, observou.
O deputado frisou que, durante o Governo Militar, houve um grande crescimento econômico, em percentuais semelhantes aos da China de hoje, no entanto, sem distribuição das riquezas. “O que incomoda aos empresários é a distribuição de riquezas. Isso faz com que queiram criminalizar o Partido dos Trabalhadores”, afirmou.
As políticas do PT, segundo o deputado, modificaram profundamente a forma como são tratadas as riquezas do País. Pinheiro salientou que os salários eram apenas 34% do PIB e hoje representam 44%. “Isso é distribuição de riqueza. “Eles não admitem que o filho de um trabalhador possa estudar em uma universidade inglesa, como permite o programa Ciências sem Fronteiras”, acrescentou.
Na opinião do deputado, o tucanato quer chegar outra vez ao poder, dizendo que o nordestino é inculto. “São preconceituosos e anti-povo. Quando tinham os currais eleitorais nunca consideraram o povo nordestino inculto. O povo agora já sabe o que é comer três vezes ao dia, ter moradia e crédito. O tucanato nunca permitiu isso. Seriam os mineiros também incultos”, questionou.
O deputado lembrou que, em Minas Gerais, o então governador Aécio Neves fechava jornais e prendia jornalistas que criticavam o Governo mineiro. “Mesmo que a imensa maioria dos meios de comunicação nacionais minta, nós não vamos perseguir a imprensa, como fez Aécio Neves”, disse.
Pinheiro adiantou que o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa foi considerado indigno para exercer a advocacia pela Ordem dos Advogados do Brasil. “Ele estava a serviço de um partido e não teve a mesma austeridade de julgar o mensalão mineiro. O ex-governador de Minas Eduardo Azeredo deveria estar na cadeia. Mas Joaquim Barbosa, que deveria agir com independência, ficou a serviço dos interesses mais espúrios”, pontuou.
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