Segundo o parlamentar, os deputados que discordaram da decisão precisam ter o cuidado de não deixar passar para a população do Ceará a visão de que aqueles que apoiaram a medida não querem trabalhar ou não estejam comprometidos com o povo, e ressaltou que é bom esclarecer que, embora tenha sido decidido que haverá apenas uma sessão por semana, poderá haver sessões extraordinárias a qualquer momento, se necessário. “Portanto, teremos condições de debater e votar qualquer matéria que possa vir neste período, analisando a urgência de cada uma”, concluiu o deputado.
O petista destacou ainda que o trabalho dos parlamentares no plenário é tão importante quanto as viagens realizadas às suas bases eleitorais. “O trabalho que realizamos junto à sociedade, viajando para o Interior e ouvindo as demandas da população, também faz parte da nossa atividade parlamentar”, pontuou o deputado.
Em aparte, o líder do Governo na Assembleia, deputado José Sarto (Pros), reconheceu o papel da oposição de questionar a decisão e esclareceu que não houve qualquer interferência do Governo do Estado. “Não existe nenhuma posição de Governo com relação a esta matéria, que é completamente intrínseca da Assembleia. Ninguém durante a reunião falou em nome de governo nenhum. Essa decisão foi da Casa e completamente independente”, ressaltou Sarto.
Os deputados Ely Aguiar (PSDC), Eliane Novais (PSB) e Danniel Oliveira (PMDB), também apartearam o pronunciamento, lamentando a decisão da Mesa Diretora e alertando para o desgaste e a perda de credibilidade que a Casa terá junto à população cearense.
RG/AT