Rachel Marques citou as audiências públicas, pronunciamentos, projetos de lei e de indicação de sua autoria, que trataram sobre a temática. “Essa pauta me possibilitou criar nessa casa a Comissão de Juventude. Tivemos a honra de ser a primeira presidente dessa Comissão e nos credenciamos em nível nacional para representar os parlamentares no Conselho Nacional de Juventude, através de uma indicação da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale)”, disse.
De acordo com a deputada, nesse conselho foi aprovado o programa Juventude Viva, que enfrenta essa questão da morte e do extermínio da juventude negra. Já na AL do Ceará, foi feito um debate nacional em torno do marco nacional da juventude. “Faço essa intervenção porque nós tivemos a oportunidade de apresentar aqui uma proposta do Estatuto Estadual da Juventude”, enfatizou.
Rachel pediu ao Governador que acate o projeto do Estatuto Estadual da Juventude e o transforme em lei, assegurando assim as diretrizes e direitos para a juventude. “Fizemos um amplo debate em todas as regiões do Estado e ouvimos a juventude para fazer esse projeto. Já tivemos uma grande conquista que foi a sansão do Estatuto Nacional da Juventude e agora propomos um em nível estadual, tudo isso para fazer avançar aqui no nosso Estado as ações voltadas a este segmento”, complementou.
Com relação à violência causada por alguns jovens, a deputada disse que o problema tem que ser visto por outro prisma. Para ela, a juventude é vítima dessa violência. “Se essa juventude tiver os seus direitos assegurados não estará no tráfico e perdendo precocemente as suas vidas. Com o estatuto, além de garantir a vida, nós colocamos com meta a meia em transporte público municipal e a meia cultural”, pontuou.
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) afirmou que a pauta da juventude deve ser debatida. Ele enfatizou que é preciso acabar com essa visão repressiva que tem levado o extermínio de milhares de jovens. “As alternativas são apresentadas pelos próprios movimentos que têm ligação com a educação e a cultura. Não podemos ver a juventude como um problema. É preciso propor algo para garantir conquistas históricas. Colocar nessa Casa esse debate é de suma importância”, opinou.
DF/CG