“Não há como defender a falta de liberdade de um povo. Não há como defender um modelo que empobrece um povo. Cito os médicos cubanos, por exemplo, que ganham seu dinheiro e devolvem ao governo cubado. Isso não tem como defender. Isso não pode em pleno século XXI acontecer”, citou. 

Segundo Roberto Mesquita, é visível o orgulho do deputado Antonio Carlos pelo  seu partido, mas é preciso pensar e reconhecer os erros. “É um partido que precisa repensar. Eu que não tenho a militância política, eu sei que a legislação nos obriga a seguir certos diretrizes partidárias, mas não me submeto a fazer o que a minha consciência não me permite fazer”, complementou. 

O parlamentar citou ainda a aliança do Partido Verde com o Pros e disse não concordar com a decisão tomada. “Estou sofrendo por isso. Sei que a máquina administrativa é pesada”, enfatizou. 

Em aparte, o deputado Antonio Carlos afirmou que na política é preciso ter lado e posicionamento. “Mesmo que internamente sejamos derrotamos, é preciso ter posição. Eu me sinto a vontade para ir ao debate. Engana-se quem acha população não está nos observando”, ponderou.  

Já o deputado Carlomano Marques (PMDB) pediu ao deputado Antonio Carlos que fundamente melhor, com mais informações, a defesa que faz da gestão petista e voltou a criticar o Governo de Dilma Rousseff.                                                             
DF/CG