A parlamentar citou matéria veiculada na edição desta quinta do jornal Diário do Nordeste sobre usuários de drogas em Fortaleza. A reportagem informa que, segundo dados do Centro Integrado de Referência sobre Drogas, ligado à Coordenadoria de Política sobre Drogas (CPDrogas), da Prefeitura de Fortaleza, 83% dos usuários que buscaram atendimento no Centro foram espontaneamente.
“Este número constatado pela Coordenadoria quebra um mito de que não temos como tratar os usuários porque eles não querem tratamento, e isso nos leva a reflexão de que não são necessárias políticas públicas através da força policial, retirando pessoas das ruas, como aconteceu em São Paulo, por exemplo”, citou Rachel Marques.
Segundo a petista, o enfrentamento às drogas exige esforços concentrados dos três entes da Federação: Governo Federal, estados e municípios.
“O combate às drogas não se faz com uma única ação, mas com um amplo leque que envolve ações e políticas públicas nas áreas de educação, saúde, segurança pública, entre outras. Esforços como, por exemplo, o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, e o programa Juventude Viva, ambos do Governo Federal, são excelentes passos neste sentido”, ressaltou a deputada.
Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) destacou o projeto de indicação 76/14, lido no expediente desta quinta, que cria o Observatório de Informações sobre Drogas do Estado do Ceará (OIDEC).
“O objetivo é subsidiar o Governo no que se refere às políticas públicas no combate às drogas no Estado, apresentando uma rede de informações que fortaleçam e deem o suporte ao Governo no estabelecimento destas políticas”, pontuou.
RG/CG