O deputado ressaltou que a maioria das mortes são homicídios por arma de fogo e, em segundo lugar, acidentes de trânsito. Os mais afetados são os jovens negros e pardos, entre 15 e 24 anos. “Os estudiosos já encaram a questão da mortalidade entre os jovens um problema de saúde pública. Muitas pessoas estão tendo suas vidas ceifadas em plena juventude”, lamentou.
Professor Pinheiro salientou que no Brasil a taxa de longevidade de vida melhorou, além de o País também ter melhorado o salário, habitações, economia e ter atualmente uma baixa taxa de desemprego. “Tínhamos no Ceará apenas 44 delegacias antes do Governo de Cid Gomes, hoje o Estado tem mais de 94 delegacias, mas mesmo com esses dados a violência não cessa”, afirmou.
O parlamentar frisou também que a redução da criminalidade não se dá apenas por endurecer as leis. “Nos Estados Unidos, nos estados que implantaram a pena morte, não houve redução da criminalidade. É preciso refletir um caminho para resolver a criminalidade no nosso País. Não é apenas endurecer as leis, senão onde tivesse a pena de morte a criminalidade iria baixar”, disse.
O deputado destacou também a necessidade de debater a questão da impunidade. “A percepção da impunidade pode incentivar a violência. Temos que pensar em como apresentar propostas para trabalhar com a juventude do Brasil, que está sendo a mais afetada”, assinalou.
Em aparte, o deputado Delegado Cavalcante (PDT) destacou que é preciso analisar muitos pontos para reduzir a criminalidade. “Um grande indutor da violência são as drogas. Falta também estrutura familiar. O governador investiu bastante, mas já pegou o Governo com as drogas crescendo além de outros gargalos”, disse.
GM/CG