De acordo com o petista, o debate sobre o Conselho Nacional de Comunicação saiu da Conferência Nacional de Comunicação. “Não saiu da cabeça dos deputados do PT, conforme foi dito aqui no Plenário. Participaram do debate os sindicatos de jornalistas e a Federação Nacional dos Jornalistas. Somente os patrões não participaram da Conferência”, disse.
O parlamentar explicou que os patrões não participaram porque não concordam com o controle de qualidade dos seus veículos. Pinheiro explicou que os proprietários das empresas de internet são contra o marco regulatório da rede porque esse marco defende a neutralidade, e os empresários não querem; para que sejam ampliados os seus lucros, opinou.
Como exemplo de notícia distorcida, o deputado apresentou como foi tratada a morte de Manuel Pinho. “Um jornalão de São Paulo traz uma seguinte notícia sobre o fato: Ao lado da família, conheceu cinco continentes. Diplomata, falava seis línguas, tinha uma enorme biblioteca. No Observatório da Imprensa, a notícia sobre o mesmo fato diz que ele foi ultraconservador, apoiou o golpe de 64, presidiu as unidades brasileiras da Siemens e prestou consultorias a outras empresas multinacionais. Foi responsável pela demissão de Vinícius de Morais do corpo diplomático brasileiro", pontuou.
O deputado acentuou que, enquanto um veículo passa a imagem de um velho bonzinho, outro mostra que ele perseguiu os colegas diplomatas, e não foi tão bonzinho assim.
Segundo Pinheiro, essa distorção é modelar na imprensa nacional, e está se repetindo no caso da refinaria de Pasadena. “A grande mídia, ao lado de um partido sem projeto, procurar criar um clima de instabilidade, e agora se patrocina um ataque especulativo contra a Petrobras, frisou. Querem construir um clima de caos e descrédito”, avisou.
COMBATE ÀS DROGAS
Pinheiro informou ainda que o Governo Federal lançou um edital no sentido de iniciar um programa para o combate às drogas. O projeto tem como principal alvo o público jovem. “Ele vem para fortalecer e apoiar o combate a uma epidemia, que é o crack, que assola todas as classes sociais e etnias”, frisou.
JS/CG