Dedé Teixeira criticou a abordagem da rádio CBN sobre a passagem da presidente no Ceará. Na avaliação do parlamentar, a escolha de Dilma por Fortaleza e Sobral não foi “fantasiosa” ou “eleitoreira”, mas “uma decisão política”. “A cidade de Sobral está inserida no mais cruel semiárido nordestino”, apontou o deputado.
Além disso, o parlamentar condenou os questionamentos feitos pela cobertura da emissora, como sobre qual seria a melhor nomenclatura a ser utilizada – presidente ou presidenta. “Eu não sou professor de português. Não tenho essa habilidade, mas isso é discussão num programa de rádio ouvido por milhares de pessoas? Isso é falta de projeto mesmo”, considerou.
O petista destacou a importância da vinda da presidente, com o anúncio de projetos de abastecimento d’água para o Estado, a entrega de equipamentos e de 30 mil títulos de terra a agricultores.
Dedé Teixeira também observou, durante o seu pronunciamento, a condenação da revista Veja por “falácia” contra Luiz Gushiken. De acordo com o parlamentar, sentença publicada na semana passada por tribunal de segunda instância de São Paulo a propósito de ação movida pelo ex-ministro do Governo Luiz Inácio Lula da Silva e fundador do PT, confirma condenação da revista Veja, controlada pela Editora Abril, por abuso da liberdade de imprensa e aumenta o valor da indenização de R$10 mil para R$100 mil.
“Está provado que ele não movimentou conta secreta no exterior, como insinuou a revista”, disse o deputado. Gushiken morreu em 13 de setembro de 2013.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) afirmou que projetos aprovados pela presidente em visita no ano passado ainda não estão em funcionamento. “A presidente veio para dois eventos de auditório, onde as pessoas tinham lugares marcados, com crachás, e a distância do povo era muito grande”, acrescentou.
O deputado Osmar Baquit (PSD), por sua vez, considerou a visita da presidente como “importante e significativa”, devido ao anúncio de projetos e investimentos. “São investimentos fundamentais para a convivência com o semiárido”, acrescentou a deputada Rachel Marques (PT).
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