Para enfrentar essa questão, Camilo Santana destacou o aumento do número de vagas para o tratamento dos dependentes químicos. As vagas do Estado aumentaram de 60 para 478. “O objetivo do governo é chegar a 800 vagas nas unidades terapêuticas especializadas”, afirmou, reforçando a importância desse acompanhamento. “De acordo com a pastoral da CNBB, regional Nordeste, de cada 100 pessoas que usam drogas, apenas cinco estão em tratamento”.
O deputado citou o trabalho do programa federal ‘Crack, é possível vencer’. “É um trabalho que amplia as atividades de prevenção, orientação e de tratamento”, pontua o parlamentar. O programa é responsável pelo equipamento do Centro de Referência sobre Drogas que vai funcionar na Escola Juvenal Galeno.
Camilo Santana ressaltou a importância da construção do Centro de Desintoxicação e Reinserção Social do Estado do Ceará. A obra deverá ser finalizada em 14 meses. “O Centro custa R$ 9 milhões e vai funcionar ao lado do Hospital de Messejana. Tudo isso junto com a decisão de criar uma assessoria especial de políticas públicas de combate às drogas mostra a preocupação do governo Cid com o problema”, afirmou.
O parlamentar elogiou ainda a participação da Assembleia Legislativa e do presidente da Casa, deputado José Albuquerque (Pros), na negociação para a suspensão da greve dos servidores do Detran. “A greve foi suspensa até fevereiro do ano que vem. O melhor caminho é o debate”, disse o parlamentar.
Camilo Santana também usou seu tempo para responder o pronunciamento do deputado Fernando Hugo (SDD), que ressaltou a decisão do pleno do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. “Nunca a Polícia Federal investigou de maneira tão imparcial. Todos temos obrigação de combater a corrupção, mas é importante que a sociedade faça questionamentos. Por que tantas divergências e divisões de opinião no julgamento? O mensalão virou um julgamento político que tenta macular a imagem de um partido que fez uma revolução e tirou 50 milhões de pessoas da extrema pobreza”, disse o deputado. Ele mencionou a necessidade de preservar e valorizar o passado de alguns membros do PT. “A gente esquece do passado de companheiros e não há provas contra eles; o Genoíno, por exemplo, que tem uma longa história de luta contra a Ditadura Militar”, afirmou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) elogiou as iniciativas apontadas por Camilo no enfrentamento ao problema das drogas. “O senhor trouxe ao Plenário o trabalho que está sendo realizado na inserção dos dependentes. Só com esse trabalho se chega ao combate à violência”, disse ele.
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