A deputada destacou que a presidente Dilma Rousseff sancionou o Ato Médico, mas vetou pontos polêmicos como a exclusividade dos diagnósticos. “Sou a favor que uma enfermeira dê injeção e coordene um hospital porque ela estuda cadeiras próprias para essas competências, mas o diagnóstico, por exemplo, só deve ser dado por um médico formado”, disse.
Segundo a parlamentar, a derrubada do veto vai “libertar a população”. “Os próprios profissionais sabem que existem competências que são exclusivas de certa profissão. O meu clamor é que derrubem esse veto, porque vai libertar os profissionais e a população”, afirmou.
Dra. Silvana atendeu ainda a uma demanda dirigida por um cidadão à Ouvidoria da Assembleia Legislativa, que pediu à parlamentar mais ênfase nos discursos sobre os problemas e soluções para o Estado do que em sua religião. “Ele se equivocou e, com certeza, não acompanha meus pronunciamentos. Eu falo dos problemas e dou sugestões para o nosso Estado, mas existem pessoas que só ouvem quando eu falo de igreja. A política envolve pessoas diferentes e religiões diferentes. O evangélico também vota”, apontou.
Em aparte, a deputada Fátima Leite (PRTB) parabenizou o pronunciamento da parlamentar e se posicionou sobre os vetos do Ato Médico. “Isso é uma violência com a população e com todos os profissionais da saúde”, disse.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) também se manifestou contra os vetos do Ato Médico. “É a maior violência o que a presidente esta fazendo contra o povo. Não é contra os médicos. Pacientes agora vão ser diagnosticados por pessoas que não estudaram para isso. Nunca, jamais e em tempo algum, se viu uma coisa tão destemperada”, criticou.
GM/AT