O petista explicou que o Governo fornecerá ajuda de R$ 3 bilhões para saúde e educação nos municípios. “A presidente anunciou a ampliação da verba do Piso de Atenção Básica em R$ 600 milhões, ao ano, além de R$ 4 mil mensais a mais para manutenção de postos e custeio das equipes de saúde e R$ 3,2 bilhões, que irão para duas mil creches”, assinalou. Ele destacou ainda a liberação do cadastramento no Programa Minha Casa, Minha Vida para os municípios com menos de 50 mil habitantes.
Para o parlamentar, é importante questionar as atitudes dos prefeitos e representantes políticos que tentaram “transformar a passeata em uma atitude politiqueira, querendo revertê-la em um ato contra Dilma”.
Para Dedé Teixeira, muitas reivindicações dos prefeitos devem ser estudadas com profundidade. “Dilma tem responsabilidade. Se tivesse resolvido tudo ontem, no calor da discussão, e satisfeito as vontades de um e de outro, provavelmente a estariam acusando de politicagem”, ponderou.
Em aparte, os deputados Perboyre Diógenes (PMDB), Ferreira Aragão (PDT) e Fernando Hugo (PSDB) criticaram as decisões da presidente da República. Para Perboyre, “Dilma está acabando com as prefeituras e quer enganar o povo com o plebiscito sobre a reforma política”. “Se ela quisesse fazer essa reforma, reunia os aliados e fazia o projeto da reforma com rapidez”, disse. Ferreira Aragão, por sua vez, questionou a autoridade de Dilma. “Ela não tem pulso e precisa demonstrar segurança ao tratar de assuntos como esse, coisa que não demonstrou ontem”, avaliou.
Fernando Hugo questionou as “prioridades” do Governo. “Dilma está tirando dinheiro da seca do Nordeste e perdoando dívidas internacionais para mostrar que o País vai bem”, afirmou.
Já Mailson Cruz (PRB) entende que “há a necessidade de um pacto federativo”. “Os gastos de alguns municípios são crescentes, aumentando anualmente. É preciso universalizar as regras, assim como o cumprimento das punições”, frisou.
PE/AT