Dep. Antonio Carlos (PT)
Foto: Máximo Moura
O deputado Antonio Carlos (PT) rebateu nesta terça-feira (02/07), durante o segundo expediente, críticas de parlamentares da oposição, inclusive da base aliada, em relação ao Partido dos Trabalhadores. Mesmo destacando a legimitidade e a liberdade do debate, afirmou que a gestão petista foi um divisor de águas, propiciando inúmeras conquistas no País.
O parlamentar começou respondendo aos que defendem que não há ricos ou elites no País, indagando: “se a presidente Dilma Rousseff chamou o povo para decidir, então qual o nosso problema? A presidente agora é culpada de tudo, inclusive de concentração de renda que as elites fizeram no País?”. Segundo ele, “as elites não fizeram e não vão fazer as reformas profundas que o Brasil precisa”.
No quesito corrupção, o petista devolveu a peteca afirmando “que é cria da direita brasileira”. O parlamentar reconheceu a existência de corrupção na política, mas ressaltou que nunca foi tão punida quanto agora.
Antonio Carlos pediu cautela para discutir o atual momento do Brasil, sem tentar desqualificar o partido que está gerindo o País no momento. “Temos que ter cuidado. Essa generalização é perigosa”, disse. O parlamentar entende que o Brasil passa por uma transição no processo político na hora que inclui a sociedade no debate da reforma política.
O parlamentar se diz a favor de uma grande mudança. “Se é para mudar, tem que mudar tudo, inclusive a mídia”, acentuou, defendendo a reforma tributária com redução de impostos para quem ganha menos. “Quem ganha mais, paga mais. Sou a favor, inclusive, da isenção dos pequenos”, argumentou.
O petista pontuou as melhorias que ocorreram no País com o governo petista, citando aumento do índice de geração de empregos e do poder aquisitivo da população. “Quem foi que incluiu 40 milhões de brasileiros?, questionou, referindo-se às gestões do ex-presidente Lula e de Dilma.
No Ceará, ele lembrou que a educação foi contemplada com a implantação da Universidade Federal do Cariri e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) pediu que o petista explicasse a lista fechada, que ela entende ser um “retrocesso”, pois tira do eleitor o direito de escolher seus representantes por meio do voto.
LS/JU