Welington Landim fez uma comparação com os recursos investidos na área da saúde no Brasil e em outros países. “O investimento no Brasil é de 0,7% do seu orçamento. Onde estamos? Demagogia tem limite. Saúde tem que ser levada a sério”, declarou.
Em aparte, a deputada Ana Paula Cruz (PRB) afirmou que é importante se pensar em reforma tributária, já que as prefeituras precisam arcar com os custos da saúde para atender demandas do povo. “Temos médicos suficientes por aqui, basta que os recursos sejam aplicados”, disse.
O deputado José Sarto (PSB) lembrou que muitos hospitais fecharam as portas nos últimos anos em Fortaleza, enquanto a população cresceu. “A demanda vai toda para rede pública”, afirmou. Ele disse ainda que, em 15 anos, não houve praticamente nenhum ajuste nos valores pagos aos médicos pelos procedimentos realizados.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) afirmou que os médicos que vão trabalhar no interior do Estado não têm segurança na carreira e ficam dependendo de questões políticas. “Terminou o mandato do prefeito que o contratou, ele vai embora sem nenhum direito”, disse.
O deputado Lula Morais (PCdoB) também pediu aparte. Disse que entre as ações anunciadas pela presidente a mais factível é a ampliação de vagas para estudantes e para residência médica. Ele afirmou que a situação da saúde particular também enfrenta problemas no País.
O deputado Perboyre Diógenes (PMDB), em aparte, criticou as medidas e as classificou como populistas. “A saúde é mais importante do que a educação. Sem saúde a pessoa não pode nem estudar”, disse.
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