Cavalcante afirmou que tem experiência na área policial e não vai admitir perseguição nenhuma. “Não misturo política partidária com religião. Às vezes, não entendem a nossa posição de cristão. Mas Deus deu sinal em Morada Nova de que eu estou certo”, assinalou. Para o deputado, o que está acontecendo atualmente é fruto da liberdade dos anos1960, que na realidade “é libertinagem”. “Agora a sociedade está sofrendo, tendo como resultado o aumento da violência” avaliou.
Por conta da perseguição, segundo o deputado, foram clonados 11 celulares de sua propriedade. Além disso, colocaram um programa no computador para acompanhar a sua vida. “Não mando mais nem cartão no dia do aniversário de meus amigos”. O cadastro de seu computador, segundo o deputado, foi encontrado dentro de uma repartição pública. “O cidadão que fez isso continua trabalhando na mesma repartição”, informou
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Cavalcante destacou também que o prefeito Glauber Barbosa é “ficha suja” e teve apoio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, para continuar no cargo. “Mas nada irá me intimidar, nem a própria morte. Não vou fazer politicagem com segurança pública”, avisou.
O deputado destacou que não precisa de segurança. “Tenho um ser superior que está me conduzindo”, afirmou. Segundo Cavalcante, os adversários infiltraram seis pessoas em seu gabinete na Assembleia. “Mas não vão conseguir destruir a minha dignidade.” Ele alegou que irá trazer à tribuna da Assembleia as comprovações de “situações absurdas” que foram articuladas contra ele e não deram certo.
O deputado João Jaime (PSDB) considerou a situação gravíssima. “Fico preocupado quando alguém se sente ameaçado com perseguições e grampos de telefone. Se tem as informações, a tribuna é o local adequado para que fale. Vá ao Ministério Público e à Secretaria de Segurança Pública”, aconselhou.
O deputado Antonio Carlos (PT), também em aparte, disse que os parlamentares têm de abominar qualquer tipo de perseguição ou espionagem.
JS/AT