Segundo informou a deputada, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que 70 milhões de pessoas no mundo tenham autismo, sendo dois milhões apenas no Brasil. Enquanto que no Ceará, cerca de 80 mil pessoas apresentam o transtorno.

“Apesar dos números expressivos, os portadores sofrem com a discriminação e a falta de conhecimento da população sobre seus direitos, enfrentando muitas vezes, barreiras, como discriminação na escola e dificuldades para receber atendimento em unidades de saúde”, lamentou a deputada.

Para Fernanda Pessoa, o Brasil ainda está muito despreparado para atender às necessidades e promover as potencialidades das pessoas com autismo. “Os diagnósticos são tardios e, quando feitos, há carência de profissionais e serviços que saibam atendê-los, enquanto que a inclusão escolar é incipiente e há resistência de escolas públicas e privadas em tentar contemplá-los”, criticou.

A republicana acredita que as escolas públicas estaduais precisam das devidas adaptações para que estejam preparadas para atender as crianças, com qualquer necessidade, e a saúde pública necessita de um atendimento multidisciplinar de qualidade, com profissionais preparados e equipamentos especializados para a realização desse tratamento.

“Com leis, políticas e práticas inclusivas, vamos conquistando e transformando os espaços para as pessoas com autismo e suas famílias”, ressaltou.
RG/LF