“É uma pérola de desinformação, um reducionismo”, avaliou, defendendo que o texto seja analisado pelo ombudsman do jornal, Erivaldo Carvalho.
Sobre as críticas feitas pela jornalista à defesa realizada pelo parlamentar no processo de cassação de seu mandato que tramita na Justiça Eleitoral, ele afirmou que a jornalista julga saber mais que os tribunais competentes. “Ela diz que eu não fiz a defesa, então ela não ouviu. Eu fiz a diferença entre crime eleitoral, captação ilícita de voto, poder econômico e poder político. Acredito que ela não ouviu, se ouviu, não entendeu e se entendeu, não processou. Querer esquecer a jurisprudência do STJ e STF é um atrevimento sem pé nem cabeça”, acrescentou.
O parlamentar disse ainda que, no artigo, a jornalista se equivoca ao lembrar que o peemedebista requereu da Mesa Diretora um equipamento para medir a virilidade dos colegas da Casa por desconfiar que pelo menos um deles não passaria no teste. Segundo ele, quem pediu o equipamento foi o ex-deputado Domingos Pontes. “Portanto, desinformada”, disse.
Ele finalizou afirmando que o artigo não está à altura do jornal e, numa referência às palavras de Rui Barbosa, destacou a necessidade de o jornalista ter uma consciência democrática. “Ele (jornalista) forma a opinião dos conceitos de ética, por isso que a imprensa é fundamental na democracia, interpretando os fatos; então é preciso mais cautela. Você tem que conferir o que está escrevendo e saber se aquela definição é verdade. Só assim a imprensa se fortalece e acumula credibilidade”, pontuou.
LS/CG