O deputado pontuou que, desses funcionários, um é fiscal municipal e outro ouvidor geral, e ambos recebem da Prefeitura de Pacatuba R$ 11 mil. Outro é operador de micro e ganha R$ 4 mil por mês. Ele citou ainda o caso de um turismólogo e um pregoeiro ganhando R$ 7 mil cada e de um gari com o salário de R$ 3.112. “Nada contra o gari ganhar esse valor. Não entendo por que esse específico ganha mais de R$ 3 mil e os outros ganham R$ 700”, apontou.
Carlomano Marques questionou também o salário de uma agente administrativa, que recebe R$ 5 mil, de um engenheiro civil, R$ 8 mil, e de uma professora, R$ 6 mil. “São apenas alguns funcionários. Outros que ocupam o mesmo cargo não ganham a mesma coisa. Claramente existe algo muito errado”, afirmou.
Para o parlamentar, o Tribunal de Contas dos Municípios e o Ministério Público precisam averiguar os gastos na Prefeitura de Pacatuba. “Atenção. É bom abrir os olhos. Essa lista de nomes e salários vazou, e é preciso ser investigada”, assinalou.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) destacou que, no Rio de Janeiro, onde o turismo é uma das principais atividades, o piso salarial de um turismólogo é de R$ 2.400. “Não entendo como em Pacatuba o salário desse turismólogo específico é de R$ 7 mil”, questionou.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) frisou que as denúncias devem ser investigadas com rapidez. “Em Pacatuba tem um assessor jurídico ganhando R$ 27 mil por mês. O Ministério Público precisa averiguar essas denúncias”, disse.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) ressaltou que um radialista foi agredido por denunciar à população supostos escândalos na Prefeitura de Pacatuba. “É importante que o caso seja investigado, até para que ninguém mais seja agredido”, afirmou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) destacou que o povo de Pacatuba merece uma boa administração e também defendeu que o Ministério Público analise as denúncias rapidamente.
GM/CG