O parlamentar citou os gastos públicos envolvidos no evento, segundo ele, com artistas recebendo cachês de, em média, R$ 500 mil. O deputado indagou como estão os investimentos em saúde no município. “Eu sou a favor de festa, de alegria, de celebração, mas venho aqui para poder advertir e chamar a atenção para que o Legislativo municipal fiscalize como está a saúde da capital. Muita gente adoeceu nos últimos anos. Deus queira que essa Covid agora não traga prejuízo letal para nossa gente”, disse.
Apóstolo Luiz Henrique defendeu também o aumento de penas para crimes contra crianças e adolescentes. Conforme o deputado, há um aumento de crimes como assédio sexual, incluindo casos em escolas no Ceará, com destaque para casos em Fortaleza e Pedra Branca.
O deputado repudiou os casos e cobrou ações dos órgãos públicos para penalizar com mais firmeza quem cometer os crimes. “Fica aqui a denúncia do que está acontecendo em Fortaleza e no resto do Ceará. Segundo o IBGE, Fortaleza tem o índice mais elevado do Brasil em casos de assédio sexual. Isso deve ser combatido com firmeza”, cobrou.
A mensagem em tramitação 139/22, do Poder Executivo, que institui a Política Estadual de Linguagem Simples nos órgãos e nas entidades de administração direta e indireta do estado do Ceará também foi comentada pelo deputado. De acordo com a proposta, a medida tem como objetivo contribuir para uma mudança na cultura da comunicação administrativa, com foco no cidadão, priorizando uma linguagem mais inclusiva, acessível e clara.
Para Apóstolo Luiz Henrique, o trecho que causa preocupação é o que fala em “romper com uma cultura escrita complexa, através do uso de uma linguagem empática, inclusiva e acessível. Na avaliação do parlamentar, o ponto abre margem para possíveis alterações na flexão de gênero ou outra forma de escrita. “Pensando nisso, apresentei uma emenda ao projeto: é vedada a alteração na flexão de gênero ou outra forma de escrita que não observe as regras estipuladas no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”, comunicou.
O deputado Fernando Hugo (PSD), em aparte, lamentou o os casos apontados por Apóstolo Luiz Henrique e afirmou que nunca viu uma “descomportabilidade” social do povo como nos últimos anos. “Uma degenerescência minimamente psicológica do que é certo”, disse. Para ele, falta ainda amor às pessoas, e essa é a razão para a situação social no Brasil.
GS/AT