Após publicar um vídeo nas redes sociais atacando a ministra, o ex-deputado reagiu com tiros de fuzil e granadas a uma ordem de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal por insistir em desrespeitar as condições impostas para que permanecesse em prisão domiciliar.
“Não consigo sequer falar os impropérios que aquele senhor dedicou à ministra. Condenado em prisão comum, ele está na domiciliar somente por sua idade e estado de saúde, ciente de suas medidas restritivas”, contextualizou o parlamentar.
Renato Roseno citou os crimes cometidos pelo ex-deputado. “Ele comete crimes contra a honra, ataca a ministra de forma sexista e misógina, quebra as medidas cautelares da sua prisão domiciliar, mantém um arsenal de 20 a 25 armas e atenta contra a vida de quatro servidores de segurança pública durante um cumprimento de ordem humanizado. Cinquenta tiros de fuzil contra os policiais. Se faz isso contra a polícia, o que faria contra o povo?”, questionou.
O deputado frisou que, nesse momento, o País necessita de uma liderança política que enalteça a paz, que saiba fazer política respeitando a democracia e as instituições. “Que comparemos as condutas dos nossos candidatos à Presidência, pois a prática é o critério da verdade. Quem está fazendo ode à violência, contra as instituições, a democracia, a possibilidade de ruptura institucional? Convoco aqui a razão, o bom senso na hora de votar. E aquele que nos governa não possui isso”, avaliou.
Em aparte, o deputado Heitor Férrer (União) afirmou que o bom senso é a única saída para curar as pessoas do ódio e da paixão. “O odiento não vê qualidade em ninguém, e o apaixonado não vê defeito. Pessoas falando em perseguição a Roberto Jefferson por ele ser Bolsonaro, e eu as lembro que prisão domiciliar não é férias, é regulamentada, e o beneficiado não pode levar a vida como se na liberdade estivesse. O cidadão atentou contra o estado brasileiro. Ele fuzilou o carro de quatro agentes federais que representam a União Federal e estava preparado para assassinar quantos mais viessem. Lamentável o estado brasileiro estar em uma situação em que as pessoas se julgam acima da lei”, declarou.
LA/LF