De acordo com ela, conforme a Lei de Acesso à Informação, em 2021, a vacinação infantil no Brasil chegou aos piores níveis desde 1987, com muitas doenças que já eram tidas como erradicadas voltando a fazer vítimas.
“Nós precisamos avançar nesses números, melhorar os nossos índices e não regredir. É um momento de alertar a todos, de pedir a atenção dos pais com as carteiras de vacinação dos seus filhos, pois não podemos permitir que doenças já erradicadas voltem a assolar a sociedade”, cobrou Érika Amorim.
A deputada também se solidarizou com os barraqueiros e a população do litoral de Caucaia, que estão tendo as suas barracas derrubadas de forma “abrupta”, para a realização de intervenções da Prefeitura. “Nós estamos sensíveis a essa situação, entendendo que existe a necessidade de projetos de desenvolvimento importantes para a região, mas que existem pessoas, vidas e famílias que precisam ser levadas em consideração”, salientou.
Para ela, está havendo “descaso com a população nativa e com os barraqueiros”. A parlamentar enfatizou que as intervenções estruturais realizadas podem trazer comprometimentos ambientais a médio e longo prazo.
O anúncio feito pela governadora do Ceará, Izolda Cela, de um novo pacote de recuperação de rodovias estaduais, citando obras previstas para o município de Caucaia, também foi lembrado pela parlamentar. “São alguns pontos de rodovia que estão em estado bem crítico e com trânsito bem intenso. O pacote de recuperação das rodovias é extremamente necessário, e agradecemos a governadora pela medida, cobrando celeridade nessas obras”, reforçou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) endossou a preocupação com o recrudescimento da poliomielite no Brasil, ressaltando que se trata de uma doença facilmente prevenível, mas também facilmente transmissível.
“Nós vivemos uma onda extremamente irracional e ilógica, que é o negacionismo relacionado às vacinas, que são o maior avanço da medicina no século passado. A onda do negacionismo, ligada à Covid-19, tem influenciado outras doenças que já eram erradicadas, e isso deve gerar preocupação das autoridades sanitárias”, assinalou Leonardo Pinheiro.
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