Juliana Lucena tem sido vítima de fake news, conforme adiantou Augusta Brito, e a motivação seria sua possível candidatura ao Parlamento estadual. “Esses ataques virtuais e campanhas de desinformação contra mulheres surgem na intenção de criar mais obstáculos para a entrada de mulheres na vida política”, afirmou.
A violência contra as mulheres na política é um reflexo da violência que existe na sociedade contra todas as mulheres, de acordo com a deputada. Conforme estudo da ONU Mulheres, 82% das mulheres em espaços políticos já sofreram violência psicológica, 45% sofreram ameaças, 25% sofreram violência física dentro do espaço parlamentar, 20% foram vítimas de assédio sexual e 40% afirmaram que a violência atrapalhou sua atuação na política.
Augusta Brito também lançou nota de repúdio manifestando preocupação com o caso ocorrido no Bairro Ellery, na última terça-feira (22/03), em que uma mulher teve sua privacidade invadida, enquanto caminhava na rua por um homem que passava em uma moto e tocou seu corpo.
“É preciso que uma investigação seja feita para identificar essas pessoas e responsabilizá-las, pois esse tipo de conduta é crime. Já temos leis aqui no Estado, aprovadas por esta Casa, que tipificam esse tipo de violência. O que precisamos agora é tirar essa lei do papel e começar a agir”, cobrou.
A deputada Érika Amorim (PSD) ressaltou a necessidade de as mulheres estarem uníssonas na manifestação contra esse tipo de conduta. “Essas pessoas que provocam esse tipo de violência devem ser punidas, principalmente para que esses atos não sejam considerados legítimos e reproduzidos”, disse.
PE/AT