A secretária pontuou cinco metas que são o objetivo a ser alcançado por meio de todas as ações e projetos encabeçados pela pasta: fortalecer regime de colaboração, com foco na alfabetização das crianças; garantir acesso e melhorar índices de fluxo e desempenho dos alunos do ensino fundamental e médio; diversificar oferta do ensino médio, articulando-a com a educação profissionalizante; promover o protagonismo e o empreendedorismo da juventude e fortalecer a escola como espaço de inclusão.
Izolda informou que foram investidos R$ 800 milhões na construção de novas escolas em todo o Estado, dentre as quais 90 já foram inauguradas; 80 estão com as obras em execução e 24 ainda enfrentam processo de licitação. “É importante destacar a liderança política do governador do Estado, assim como a articulação entre as diversas secretarias de Estado. A Seduc não teria conseguido fazer nada disso sozinha”, reconheceu.
Ela acrescentou ainda o investimento para reforma e ampliação de escolas, bem como para a aquisição de novos materiais e equipamentos, que garantem a qualidade do trabalho do professor e do aprendizado do aluno. Investimentos foram feitos também no sentido de promover a inclusão digital dos estudantes. “Só para fazermos um parâmetro, em 2006 tínhamos 494 computadores para cada aluno da rede estadual. Hoje temos um para cada 19 alunos”, disse.
Garantir um ambiente pedagógico fortalecido nas escolas também tem sido uma das prioridades da pasta, de acordo com Izolda. Ela informou que está sendo implementada uma série de ações visando à melhoria das condições de trabalho e apoio aos profissionais de educação. Segundo ela, será ampliado o número de cargos de coordenadores pedagógicos e de coordenadores de áreas específicas.
“Estamos viabilizando a ampliação da carga horária dos professores fora das salas de aula, a realização de concursos públicos e a melhoria na remuneração dos profissionais, reivindicações antigas da categoria”, ressaltou.
Ela salientou ainda o crescimento do número de alunos alfabetizados, graças ao Programa de Alfabetização na Idade Certa, o Paic. De acordo com a secretária, a porcentagem de crianças alfabetizadas até o segundo ano do ensino fundamental era de 39,8%, crescendo para 76,7% em 2012. “São números promissores”, avaliou.
Para a secretária, a chegada do Ceará à oitava posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em todo País também merece destaque, bem como o crescimento de estudantes que ingressaram na universidade graças ao Enem. Segundo Izolda, o crescimento em 2012 foi de 100%, se comparado ao ano anterior.
PE/CG