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Camilo e bispos discutem crise hídrica - QR Code Friendly
Terça, 17 Outubro 2017 10:22

Camilo e bispos discutem crise hídrica

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O governador Camilo Santana afirmou que a crise hídrica é “um dos pontos que vem nos deixando sem o sono”, apesar de todo investimento do Estado do Ceará para amenizar os efeitos da seca. O governador recepcionou, ontem, os bispos da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), no Palácio da Abolição, e recebeu demandas referentes à ações relacionadas à estiagem. Na oportunidade, ele apresentou dados dos últimos investimentos do Estado para assegurar soluções para o abastecimento e consumo de água a população. “Na história do Ceará nenhum período foi como esse. Por isso manifestamos aqui o compromisso do Estado em sempre buscar as melhores soluções para assegurar que não falte água para o povo cearense”, frisou o governador. Além disso, pontuou as ações em andamento como a perfuração de poços profundos, estímulos e seguro ao desenvolvimento agrário, obras de dessalinização, barragens, obras em açudes, dentre outros tópicos foram explorados pelo Estado. O secretário-chefe da Casa Civil, Nelson Martins, e o chefe de Gabinete, Élcio Batista, além de representantes de órgãos responsáveis pela infraestrutura hídrica e pelo desenvolvimento agrário estadual, participaram da reunião. “Temos o convencimento de que um Governo só existe com diálogo, com debate. Isso tem feito com que o Ceará se destaque e mantenha o equilíbrio no nível dos investimentos. Então este é um momento extremamente importante e fundamental para avançarmos em diversas questões”, assegurou Camilo. Desde 2015, às reuniões entre Camilo Santana e as lideranças religiosas ocorrem semestralmente desde o início do presente mandato à frente do Governo do Ceará, a fim de discutir temas de relevância social para os quais a Igreja pode colaborar com a apresentação de projetos e demandas colhidas da população. Soluções Os bispos, por sua vez, apresentaram um balanço elaborado pela CNBB sobre os últimos anos de carências da população diante da crise hídrica enfrentada pelo Ceará, nos seis anos consecutivos de seca. As lideranças religiosas apontaram sugestões do que consideram relevante para o planejamento das políticas públicas de recursos hídricos pelo Executivo. “O governador pode sentir um pouco da nossa visão sobre os anseios e as necessidades do povo. A nossa intenção é ajudar e encontrar o bem comum. Agradeço ao governador por esse espaço para ouvir nossos pedidos para ajudar os mais necessitados no Ceará”, afirmou o arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, que ressaltou o compromisso firmado por Camilo junto a CNBB durante a disputa eleitoral de 2014. Estiagem: AL debate situação de pequenos produtores A Comissão de Desenvolvimento Regional na Assembleia Legislativa promove, hoje, audiência pública para discutir alternativas de apoio ao segmento das pequenas agroindústrias que vem sofrendo com a seca dos últimos cinco anos no Ceará. A ideia é buscar soluções para a crise que o setor atravessa. O deputado Carlos Matos (PSDB), presidente da comissão, ressalta que a situação é grave e “vem gerando dispensa de mão de obra, queda na fabricação de produtos, perda de capital e crescimento de dívidas, que se acumulam nos bancos”. O parlamentar atua nesta causa, presidindo, ainda, a Comissão Especial de Acompanhamento das Obras de Transposição do Rio São Francisco, que propôs o debate na tentativa de encontrar “uma saída para a revitalização do agronegócio”. “O desemprego aumentou no campo, a produção agrícola caiu e a criação de animais está cada vez mais difícil. Além disso, os empresários que fizeram financiamento para investir no mercado e no crescimento da demanda, hoje sofrem com a impossibilidade de quitar as parcelas do financiamento, cujos valores mais do que triplicaram por causa dos juros. A não inclusão das pequenas agroindústrias no programa de refinanciamento das dívidas agrícolas para a prorrogação dos débitos e a obtenção de descontos, diferentemente do que ocorreu com o segmento da agropecuária, é uma das principais reclamações do setor”, avalia o deputado. “A inadimplência intimida os pequenos produtores rurais, tendo em vista que estes estão correndo o risco de perderem suas propriedades e os equipamentos dados como garantias aos financiamentos bancários”, acrescenta o parlamentar.  
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