O deputado Carlos Matos (PSDB) lamentou, ontem, na Assembleia Legislativa, a situação dos trabalhadores do Brasil neste mês de maio. Ele fez referência ao Perfil da Indústria nos Estados, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "O Ceará assumir o segundo pior salário médio do Brasil não é de orgulhar a nenhum trabalhador e muito menos ao Estado. Isso é fruto de um modelo de desenvolvimento que investiu em mais do mesmo e não inovou".
O conflito de classe, conforme Carlos Matos, não traz resultados. "Se tivesse mostrado, com 13 anos de governo do PT, não teríamos o segundo pior salário do País. Que governo dito progressista é esse que não conseguiu mudar a vida do trabalhador?", questionou.
O tucano analisou que o Ceará tem dois anos a menos em educação, se comparado a média do Brasil. "O número médio de tempo de estudo no Distrito Federal é de 12 anos e, no Ceará, pouco mais de seis anos. Precisamos refletir sobre esse papel e acho que a produtividade deveria ser agenda para todos nós" Em aparte, Silvana Oliveira reforçou que há necessidade de gerar empregos e reconquistar a confiança do empresariado.