Cinco dias após se reunirem para formalizar a união dos partidos PMB e PSD, que formaram novo bloco na Assembleia Legislativa, integrantes das duas siglas se reuniram, ontem, no Palácio da Abolição, com o governador Camilo Santana, que deve receber o apoio das legendas que compõem a segunda maior bancada na Casa, perdendo apenas para o bloco formado pelo PT, PROS e PCdoB. De acordo com o presidente do PMB cearense, deputado federal Domingos Neto, a reunião serviu para que o bloco fosse apresentado oficialmente a Camilo e se colocasse à disposição do governo. "Ele poderá contar com o apoio de um bloco unido, voltado aos interesses do povo e o fortalecimento do Estado", diz Domingos, garantindo que o compromisso de defender os interesses do Poder Executivo é unânime entre os componentes. "É um gesto de fortalecimento também para os partidos, não apenas do governo", completa. Comissões Hoje, o bloco coordena cinco comissões na Assembleia. Com três deputados, sem contar com Osmar Baquit, licenciado, o PSD já integrava a base governista da administração Camilo Santana (PT) na Assembleia. A sigla participava do bloco com o PROS, PCdoB e PT. Criado há poucos meses, o PMB tem cinco deputados estaduais: Naumi Amorim, Odilon Aguiar, Bethrose, Laís Nunes e Júlio César Filho, além do suplente Nizo Costa. A bancada do PSD é integrada pelos deputados Gony Arruda, Leonardo Pinheiro e Professor Teodoro. Compareceram ao encontro os deputados estaduais Odilon Aguiar, Naumi Amorim, Laís Nunes, Bethrose, Leonardo Pinheiro, Júlio César e Gony Arruda. A prefeita de Tauá e presidente estadual do PSD, Patrícia Aguiar, esteve na reunião, assim como o suplente Nizo Costa e os secretários Nelson Martins, Élcio Batista e Osmar Baquit. "A (reunião) foi para mostrar ao governador que a base está mais forte na Assembleia, a partir da união de dois partidos importantes", declarou Leonardo Pinheiro, após conversa com o governador. Uma outra reunião do bloco está agendada. Segundo Domingos Neto, PMB e PSD se reúnem no dia 15 de fevereiro. Ele adianta que os encontros se darão a cada quinze dias para acompanhar de perto a pauta da Assembleia Legislativa.