História não conta dinheiro
• Ely Aguiar, o atento deputado estadual do Cariri cearense, eleito com base no Crato, levanta uma lebre preocupante: A Transnordestina Logística, empresa de trens que substitui a nossa saudosa RVC e depois a Reffesa, vai desativar o caminhar de seus morosos trens entre Fortaleza e o Crato, a 635 quilômetros, de trilhos da capital. A história estaria armada para fim de julho. A empresa de trem transporta hoje todo o abastecimento de combustível para a região Sul do Ceará. Daí que, a partir de julho, a gasolina, o óleo diesel e o álcool, passarão a correr sobre carretas. Devo lembrar: Um vagão de trem de combustível carrega o correspondente a três carretas. Então, vamos ter dezenas de carretas nas estradas, queimando óleo, gastando pneu, acabando a velha BR 116, aumentando o preço do frete, ampliando os perigos de acidentes pondo assim, em risco a vida da gente que anda por acolá. Os apartes dos colegas de Ely Aguiar, na Assembléia do Estado, ecoam sua fala, ampliam suas preocupações, expõem o nervo de um problema tão grave que assusta. Não custa nada lembrar um fato curioso vivido por este repórter: Quando a Redentora desativou o ramal ferroviário entre Sobral e Camocim, dois dias depois, todos os trilhos foram roubados e viraram mourão em fazendas da região. Ê ê!