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Patrícia denuncia um complô entre PT e PR - QR Code Friendly
Sexta, 24 Mai 2013 04:43

Patrícia denuncia um complô entre PT e PR

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A deputada Patrícia Saboya defendeu o ex-marido Ciro Gomes sobre as declarações dele referentes ao vereador Capitão Wagner e chegou a criticar o ex-prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa, pai da deputada Fernanda Pessoa A deputada Patrícia Saboya defendeu o ex-marido Ciro Gomes sobre as declarações dele referentes ao vereador Capitão Wagner e chegou a criticar o ex-prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa, pai da deputada Fernanda Pessoa FOTO: ALEX COSTA
  Deputada Fernanda Pessoa sentiu-se agredida com a fala da representante do PDT dirigida a ela O clima esquentou, ontem, na Assembleia Legislativa, por conta de uma publicação na rede social Facebook sobre a vida pessoal da deputada Patrícia Saboya. A parlamentar chamou o vereador Wagner Sousa (PR) de "marginal" e o acusou de estar por trás da postagem. Ela ainda denunciou um complô entre PT e PR para desestruturar a Segurança Pública no Estado do Ceará e criticou a deputada Fernanda Pessoa (PR). "Esse capitão Wagner é um marginal", disse Saboya que dirigiu suas palavras à deputada Fernanda Pessoa (PR), que é filha do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, um dos principais desafetos de Ciro e Cid Gomes. "A senhora (Fernanda Pessoa) não teve coragem de abrir a boca quando o governador Cid Gomes esteve aqui, porque só traz discursos escritos. O Ciro é um cidadão e tem o direito de dizer o que quiser", apontou, se referindo às recentes falas do ex-deputado federal quanto à existência de uma milícia na Polícia Militar. Ciro Gomes chegou a dizer que a dita milícia organizaria assaltos para comover a cidade e que cabeças "rolarão" em caso de uma nova greve da PM. " Ele está certo, sim, vocês (dirigindo-se à deputada Fernanda Pessoa) estão fazendo politicagem, terrorismo, com a Polícia que não aguenta mais essa situação", disparou a pedetista. Ela informou ainda que a vida pessoal dela está colocada em blog que seria ligado ao vereador Wagner Sousa e a petistas. "É contra isso que nós vamos lutar. Não adianta fazer politicagem com a vida de milhares de cearenses. O crime tem aumentado, mas o Cid está lutando contra isso", ressaltou a deputada, que foi ouvida por todos os deputados e assessores que acorreram ao plenário. Alguns não entendiam do que tratavam as acusações feitas pela parlamentar. Complô Segundo ela, o ex-governador e presidente do PR, Lúcio Alcântara, foi a Brasília intimar "deputados vermes" para que estes se coloquem contrários às propostas do governador Cid Gomes. "O Ceará vai conhecer quem é seu pai", disparou para Fernanda Pessoa, e emendou: "pois existe um complô com um bando de petistas odientos que não se conforma com o que aconteceu, com a derrota deles nas urnas", criticou. Ela disse ainda que a gestão da prefeita Luizianne Lins foi um fracasso, "uma administração caótica". "Estou cansada de escutar isso aqui calada. Eu conheço o Ciro e, além de ser pai dos meus filhos é cidadão de bem e não tem mancha. E a partir de hoje, estarei aqui atenta para os discursos de quem quer que seja, para discursos de porcaria de capitão Wagner para falar de homem sério. E tenho dito!". Acusada Depois das colocações da pedetista, Fernanda Pessoa solicitou uso da palavra para dizer em plenário que foi acusada por Patrícia Saboya. "Ela disse que eu iria ver. O que é isso? Quer dizer que eu não tenho direito de falar? Eu estou aqui representando mais de 50 mil eleitores", protestou. Patrícia Saboya, no entanto, se defendeu e afirmou que teria dito a Pessoa que ela iria ver quem era Wagner Sousa e solicitou que o conselho de ética da Casa a investigasse, caso suspeitasse da sua conduta. Em defesa da gestão petista, o deputado Antonio Carlos (PT) informou que não discute temas pessoais, seja ele qual for, mesmo de adversários, mas rebateu as críticas feitas por Patrícia Saboya ao seu partido: "Quero dizer que o PT não é um bando, mas um partido, que ocupa a Presidência da República e é aliado do Governo estadual". O deputado Delegado Cavalcante (PDT), por outro lado, criticou as discussões sobre as denúncias de suposta milícia comandada pelo vereador Wagner Sousa, assim como calúnias que teriam sido publicadas por pessoas ligadas a ele nas redes sociais. De acordo com o pedetista, seus pares estariam deixando assuntos importantes para a Casa em segundo plano. Heitor Férrer (PDT) defendeu sua correligionária e apresentou requerimento, convidando Ciro Gomes para esclarecer suas denúncias.
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