À cata da chave perdida
• Eleito, em outubro do ano passado, o prefeito Jaime Junior, do Icó, não credenciou o Hospital Maternidade Nossa Senhora de Lourdes junto ao Sistema Único de Saúde. Já que a administração da Saúde é municipalizada, o hospital de 48 anos fechou as portas. Atendia a vários municípios, fazia centenas de partos por mês. Empurrou essa gente para o Hospital Regional Municipal que não tem condições sequer de higiene para cuidar das pacientes que vão ali parir. Como não pode receber dinheiro do SUS pelos procedimentos médicos, não pode receber recursos do Estado porque é como se não existisse, morreu. Portas fechadas, o povo, representado por vereadores foi à Assembleia e pediu uma audiência pública para tratar do assunto. A Assembleia foi ontem ao Icó e juntou centenas de pessoas na Câmara, além de representantes do Governo do Estado, os deputados estadual Neto Nunes e federal Domingos Neto, ambos majoritários no Município e deu explicações ao povo sobre os acontecimentos. Ficou no ar a expectativa de que o prefeito esqueça que ganhou a eleição de seus adversários, que dirigem o Hospital, e raciocine pelo povo, credenciando o Hospital, até como forma de entender que o povo não quer ser culpado por tê-lo eleito. A Prefeitura não mandou representantes, os vereadores dos quais o prefeito é dono não foram à audiência pública nem quiseram receber o abaixo-assinado de quase oito mil pessoas pedindo a reabertura do Hospital. Estamos, em 2013, mas o senso de coronelismo até hoje não morreu nos sertões do Ceará. Que dó!!!
• Perguntar não ofende - Tinha muito equipamento desses em estoque ou já foi feita licitação para a compra e instalação desses novos que proliferam a cada esquina da Capital? Quem pergunta é Heitor Férrer. Como sempre.
• Uma casa para explicações - O secretário da Fazenda do Ceará, Mauro Filho, abriu no Plenário 13 de Maio, o ciclo de visitas de secretários estaduais à Assembleia Legislativa do Ceará. Dirão o que estão fazendo.