O deputado Heitor Férrer (PDT) cobrou ontem na tribuna da Assembleia Legislativa (AL), medidas para reduzir a pobreza no Ceará.
Munido do Mapa realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), no qual informa que no Estado cearense, cerca de 1,5 milhão de pessoas sobrevivem com até R$ 2,30 por dia. Para Heitor, o Estado que faz parte de um País, elencado como a sexta economia do Mundo, “é pobre” e “miserável”, além de considerar que os números são “vergonhosos” e reflexos da construção da Cidade ao longo dos anos pelas gestões antecedentes.
Heitor cobrou dos atuais gestores, políticas públicas para amenizar a pobreza que só em Fortaleza 133.992 pessoas vivem na miséria. “São números que nós herdamos, não podemos permitir que estes números sejam herdados para os futuros gestores” avaliou. Em aparte o deputado Roberto Mesquita (PV), sugeriu a criação do pacto pela erradicação da miséria no Ceará, conforme foco no mapeamento detalhado dos casos.
Passos lentosJá o deputado Lula Morais do PCdoB, ressaltou que apesar da atual realidade da estrema pobreza no Estado, após Lula, a realidade vem mudando mesmo em “passos lentos”. Morais ainda sugeriu um amplo debate sobre a eficácia das políticas públicas implementadas no setor.
Líder do Governo na Casa, o deputado Sérgio Aguiar (PSB), ponderou que a mudança de gestão para 2013, é erguer um novo quadro de esperança, “sobre os dados que chocam”.
O líder do bloco PSB-PMDB, deputado Welington Landim (PSB), avaliou que a redução da extrema pobreza passa, necessariamente, pela melhoria do acesso e qualidade da Educação. “Não tem caminho mais prático, lógico, verdadeiro e que surta efeito do que a educação”.
Em concordância a deputada Patrícia Saboya (PDT) também cobrou aos atuais gestores a criação de políticas públicas alternativas, para retirar, principalmente crianças e jovem que vivem na criminalidade e nas drogas. “É preciso usar a inteligência e não só recursos abundantes, pontuou. (Rochana Lyvian, da Redação)