Para o deputado Renato Roseno (Psol), espera-se que haja renovação das casas legislativas e do projeto político nacional. “Nos últimos quatro anos, vimos os efeitos de termos um governo absolutamente contrário aos interesses da maioria da população, contrário à classe trabalhadora, promovendo a destruição de empregos, aumento do desemprego e da fome”, apontou.
Segundo o parlamentar, nesse contexto, as casas legislativas, em especial o Congresso Nacional, tiveram aumento dessa representação. “Nós precisamos renovar as casas legislativas, para que elas também estejam mais sintonizadas com a melhor qualidade da representação”, assinalou.
O deputado Acrísio Sena (PT) salientou que o Legislativo cearense continuará debatendo pautas temáticas, como a da educação, por exemplo, acreditando que a educação pública do Ceará vai permanecer sendo uma referência nacional. “Mesmo com a pandemia, iniciarmos 2022 vendo o Estado anunciar no seu orçamento uma linha de crédito de investimento de 3,8 bilhões é extremamente importante para toda a sociedade cearense”, avaliou.
Ainda de acordo com ele, 2022 será um ano recheado de debates em torno do processo eleitoral. “Não tem jeito, esse tema ocupará, inevitavelmente, as tribunas da Casa. Esse será o centro do debate do ano de 2022, com as disputas eleitorais de projetos nacionais na Presidência, deputados federais e senadores, e projetos estaduais, com governador e deputados estaduais”, enfatizou.
As pautas focadas no povo cearense devem ser priorizadas na retomada dos trabalhos, ressaltou o deputado Agenor Neto (MDB). “Este ano começa com muita preocupação. Ao invés de vermos debates focados nas questões sociais de quem mais precisa, a pauta principal são ataques políticos prematuros que em nada somam para os cearenses”, disse.
Para o parlamentar, é necessário ouvir o povo para saber as demandas primordiais e buscar apresentá-las à população. “Estarei focado naqueles que mais precisam, sempre ouvindo e trabalhando para apresentar aos cearenses o que eles merecem”, assinalou.
O deputado Heitor Férrer (SD) assinalou que o trabalho legislativo foi muito prejudicado com a pandemia. “Precisamos nos adequar aos protocolos de segurança que preveem duas sessões plenárias por semana. Uma mensagem do Governo chega na Casa, por exemplo, e é votada na mesma hora. Com isso, o trabalho fiscalizador está prejudicado. Principalmente para a oposição. Esses anos estão sendo perdidos no Legislativo”, afirmou.
A necessidade de continuar focando em salvar vidas foi apontada pelo deputado Carlos Felipe (PCdoB). “Precisamos reforçar a importância da vacinação para quem não se vacinou, buscar meios de incentivar aqueles que não fizeram o esquema completo de imunização, além de permanecer mantendo todos os cuidados, como usar máscaras, lavar as mãos e evitar aglomerações”, apontou.
Para o parlamentar, até a pandemia acabar, é essencial continuar trabalhando em prol da saúde do povo. “Essa nova variante aparenta ser mais leve, mas continua matando muitas pessoas. Não podemos relaxar”, afirmou.
MEDIDAS DO GOVERNO
Já o líder do Governo, deputado Júlio César Filho (Cidadania), antecipou a possibilidade do envio pelo Estado de um pacote de medidas de fortalecimento da Educação para a Assembleia Legislativa.
“Já está protocolada na Casa, mensagem que autoriza o pagamento de 60% do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação e Valorização do Magistério - Fundef para os profissionais do magistério. Nesta semana, estamos aguardando a chegada de mais projetos do Governo na área da educação, como a gratificação dos secretários escolares e dos assessores financeiros”, informou ele.
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