A exposição tem como tema “Corpo Ancestral”, focando na investigação de como os saberes e epistemologias tradicionais e não hegemônicos têm sido reivindicados pela produção artística contemporânea.

A mostra está organizada em três núcleos. O primeiro deles é chamado “Pós-utopia”, em que são apresentadas obras questionando a ideia de futuro como metáfora do progresso.  

O segundo, intitulado “Corpo Ancestral”, pesquisa a produção de subjetividade a partir de corpos divergentes e não normativos. Nesse segundo momento, as obras giram em torno do empoderamento, da fabulação de identidades e da reivindicação dos saberes ancestrais como estratégia de produção de sobrevivência e vitalidade.

Já o terceiro chama-se de “Naturezas”, partindo do pressuposto da divisão entre natureza e cultura, entre o “inato” e o “aprendido”, como uma forma de fazer política, de separar, ordenar, categorizar e distinguir.

A mostra também vai homenagear a professora, doceira e bordadeira, a artista Nice Firmeza (1921-2013, in memoriam); o professor, pesquisador e escritor Gilmar de Carvalho (1949-2021, in memoriam) e Letícia Parente (1930-1991, in memoriam) artista representante da 1ª Unifor Plástica em 1973.

A 21ª edição da Unifor Plástica acontece no Espaço Cultural Unifor.

Apresentado por Jânio Alves e produzido por Clara Pinho, Rosanni Guerra e Virna Cavalcante com imagens de Fábio Ferraz, Siga-me é exibido às quartas-feiras, às 19h20. A reprise acontece ao longo da semana, durante a programação da emissora. Os programas anteriores também podem ser vistos no canal da TV Assembleia no YouTube.

LV/CG