No Brasil, todos os dias, em torno de 32 pessoas dão fim à própria vida. O número corresponde a uma morte a cada 45 minutos. O dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O Setembro Amarelo se constitui uma campanha nacional que marca o mês dedicado à prevenção ao suicídio, uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina
Um estudo do CVV aponta que, para cada suicídio, um grupo de até 20 pessoas é impactado diretamente A campanha deste ano vai além do falar. O tema é "Agir salva vidas". A data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção de governos e da sociedade civil para a importância do assunto.
Apesar dos mitos envolvendo o tema, a prevenção ao suicídio avança e ganha novas dimensões. Se antes acreditava-se que o ato acontecia pela imitação de comportamento e calar era a política ideal, hoje a OMS vai em direção contrária, dizendo que, sim, precisamos falar sobre suicídio, para esclarecer e prevenir.
Os especialistas alertam que só não podemos falar de forma errada. É errado “glamourizar” ou tornar herói quem tirou a própria vida, assim como jamais se deve ensinar ou divulgar técnicas que facilitem ou incentivem. Afinal, na maioria das vezes, o suicida sofre de transtornos mentais que podem ser controlados ou tratados.
Os convidados desta edição do “Grandes Debates – Parlamento Protagonista” são: Hugo Frota Magalhães Porto Neto, promotor de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Fortaleza/CE, coordenador do programa Vidas Preservadas, do Ministério Público/CE, membro do GT Direitos da Pessoa com Deficiência; profa. Dra. Alessandra Xavier, da Comissão Permanente Intersetorial de Políticas Públicas de Prevenção ao Suicídio/CE, graduada em Psicologia pela UFC, doutora em Psicologia Clínica pela Universidade Santiago de Compostela (Espanha), especialista em Psicoterapia Psicanalítica, e a deputada estadual Érika Amorim (PSD), formada em Administração de Empresas e mestranda em Ciências Políticas, que já assumiu a presidência da Comissão da Infância e Adolescência da Casa e atualmente é a terceira secretaria da Mesa Diretora, sendo a única mulher presente na nova composição. No Parlamento, defende as causas da infância, da adolescência e da valorização da família, fazendo parte da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental e Combate à Depressão.
"Grandes Debates – Parlamento Protagonista" tem mediação do jornalista Ruy Lima e promove mensalmente debates sobre assuntos importantes para a sociedade com especialistas, pesquisadores, gestores e parlamentares.
Da Redação/com Assessoria