De autoria da deputada Érika Amorim (PSD), o projeto de lei 390/2021 busca alertar a população para a prevenção da doença.

O ceratocone é uma doença ocular progressiva que leva à diminuição da visão e até mesmo à cegueira. O mal ocorre mais comumente na transição da infância para a adolescência. A prevenção é evitar coçar a região dos olhos e consultar o oftalmologista regularmente. Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a doença afeta uma em cada duas mil pessoas.

A autora da proposta alerta para a importância de um acompanhamento médico para que a doença seja identificada e controlada sem maiores danos à saúde das crianças e adolescentes.

“O ceratocone é uma doença que pode ser prevenida. Ela afeta mais pessoas entre o final da infância e o início da adolescência. A coceira no olho acaba desencadeando a probabilidade de piora dessa doença, que vai afetar a visão em um momento primordial de estudos. Através da campanha, nós queremos que haja conscientização e que possa estimular consulta no oftalmologista. Além disso, é necessário que o próprio poder público possa disponibilizar essa consulta para que seja feito esse acompanhamento”, pontuou a parlamentar.

Embora não tenha cura, a doença possui tratamento. Por isso, é importante o diagnóstico precoce para evitar a sua progressão. “Às vezes, até mesmo com um colírio é possível aliviar esses sintomas de coceira e pode evitar o agravamento dessa doença que pode comprometer de forma definitiva a visão”, alerta a deputada.

O uso abusivo de telas eletrônicas e alergias podem causar prurido (coceira) e o ato de esfregar os olhos pode ser um gatilho para o desenvolvimento do ceratocone.

JI/CG