O cardiologista do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, Célio Vidal, acentua que devemos adotar medidas capazes de prevenir os problemas. Conforme esclarece o médico, um terço da mortalidade entre as pessoas decorre de problemas cardíacos.
Pessoas com histórico de familiares que sofreram infartos, segundo o médico, devem fazer check ups regulares para evitar surpresas desagradáveis. Motivo de cuidados também são os chamados fatores de risco. Entre eles, Célio Vidal aponta a obesidade, a hipertensão, o sedentarismo e o colesterol ruim elevado, bem como o fumo. "Vários desses fatores podem ser trabalhados e evitados e assim poderemos ter um estilo de vida com maior longevidade e com melhor qualidade", pontua.
Em caso de hipertensão arterial, Célio Vidal recomenda que o problema seja tratado adequadamente. "Se está obeso, faça uma mudança no seu estilo de vida e mude os hábitos alimentares. Se fuma, pare de fumar e, por outro lado, é importante buscar fazer atividade física, caso seja sedentário", aconselha. Ele destaca ainda que a diabetes deve ser controlada adequadamente, evitando o agravamento de problemas cardíacos.
DIA NACIONAL
No último sábado (14/08), foi celebrado o Dia Nacional do Cardiologista. A comemoração ocorre anualmente desde 2007, ano em que a data foi oficialmente instituída. A escolha de 14 de agosto partiu da Sociedade Brasileira de Cardiologia, com o objetivo de reforçar a importância do trabalho desse profissional, além de alertar a população sobre os cuidados que devem ter com a saúde do coração.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta as doenças cardiovasculares como uma das principais causas de morte no mundo. Em levantamento recente, com dados referentes ao ano de 2015, a entidade assinalou que o número de mortes envolvendo esse tipo de enfermidade chegou a 7,7 milhões, cerca de 31% das registradas naquele ano.
Estudos realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia indicam que as mortes por problemas cardiovasculares cresceram até 132% entre os brasileiros durante a pandemia.
PE/AT/com Comunicação Interna