Manoel de Oliveira Paiva nasceu em Fortaleza, em dois de julho de 1861, na rua D’Amélia, atual Senador Pompeu. Escritor, com apenas 22 anos publicava textos nas páginas do jornal “O libertador” sobre a causa abolicionista. Foi seminarista, militar e jornalista. Escreveu dois romances: “A Afilhada” e “Dona Guidinha do Poço”, o segundo, com excelente impressão dos intelectuais brasileiros por sua originalidade e enredo. A obra foi inspirada em um crime que aconteceu em 1853 em Quixeramobim.

Os pesquisadores apontam que a fazendeira, Marica Lessa, presa por ter sido acusada de mandar matar o marido, inspirou a figura de Dona Guidinha do Poço. Já a primeira obra, “A Afilhada”,é apontada como uma obra regionalista e marcada por várias descrições antigas da cidade de Fortaleza.

Oliveira Paiva publicou ainda contos em uma revista conhecida como “A Quinzena”, onde assinava como Gil e Gil Bert. Entretanto, em suas produções predominava a assinatura Oliveira Paiva, e assim passou a ser conhecido.

Desde a adolescência, o escritor lutava contra a tuberculose, doença que causou a sua morte aos 31 anos de idade. Manoel de Oliveira Paiva morreu em Fortaleza, em 29 de setembro de 1892.

Apresentado pela jornalista Janaína Gouveia, a produção do documentário “Oliveira Paiva, o Homem, o Escritor” é da jornalistaAna Célia de Oliveira e de José Mapurunga. As artes e a montagem são do editor Daniel Cardoso. A sonorização e a revisão geral do programa éda coordenadora do Núcleo de Documentários, Angela Gurgel. Já a  finalização é do roteirista Vinícius Augusto Bozzo e as imagens são dos cinegrafistas Marcelo Alves, Salomão Costa, Nilson Filho, A J Oliveira e Cristiano Freitas (MT Vídeo), e a operação de áudio de  Arlindo Orlando (MT Vídeo).

A TV Assembleia vai exibir o documentário às 20h pelos canais: (31.1 e 7.3 Digital). Em Sobral, pelo (canal 31.1). Em Juazeiro do Norte, é possível acessar pelo (canal, 7.3).  Na TV por assinatura: NET/Claro (canal 11); Multiplay (30) e Brisanet (148).

LV/CG